terça-feira, 31 de março de 2009

L'écrivain raté

Il a oublié. Il ne sait plus écrire. Il ne pense plus. Tout est changé. Maintenant, il vit comme les autres, sans aucun autre souci que ne soit il même. Est-il hereux? Il ne sait pas. Il ne veut pas savoir. Pour lui, tant pis. "Rien ne va changer", pense-t-il. "Non. Il ne faut plus penser. Comme il ne faut plus sentir. Tout a, enfin, le même goût. Je le sais". Savait-il?

quarta-feira, 18 de março de 2009

Só vim aqui xingar. Tô puto. Quero que tudo vá à merda. To cansado dessa porra. Só tô me fudendo cada vez mais. Só sinto mais dores. Só me drogo cada vez mais. Só vegeto cada vez mais. Não consigo mais pensar. Não consigo mais escrever. Não consigo mais pintar. Nem consigo mais ler. Logo não vou mais conseguir tocar. Aí acabou. Pra quê? Se ainda sinto todo puto dia essas porras dessas dores? Dá vontade de dar um chute na cara do primeiro mais fudido que eu que aparecer na minha frente. Parece que isso ainda me daria algum prazer. A desgraça alheia.

terça-feira, 3 de março de 2009

Coube aqui, o que sempre. Círculos. Resta o resto, sem o quê. Adiantar, adiantado está. Mas não adianta. Cansa-se logo e pois, enfim, para-se. Círculos e mais círculos. Um sem-fim de círculos concêntricos. Sem comunicação entre si. Sem razão. Razão. Rasa. Rasga. Rasta. Puta que pariu. Foda-se.