terça-feira, 24 de agosto de 2010

Does it fucking work?

What the fuck is there to say? Else.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Tudo que vale a pena ser escrito, já foi escrito (e o foi até a década de 70 do século XIX). O resto é balela. Balbucios de bebês choramingões. Surtos psicóticos de indivíduos ociosos.

Como sei disso?

Eu li.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Imagine-se. Agora imagine uma formiga (ou bactéria, ou ameda, verme, o que lhe vier). Sabe a razão de estarem aqui (você e isso que imaginou)?  Nenhuma. Absolutamente nenhuma. Não entendeu?

Gostaria de dizer que sinto muito, mas não sinto.
E de repente ele se deu conta.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

[OFF TOPIC]

Se vc estiver se perguntando sobre a razão da mudança do fundo, é simples (qualquer símio teria notado isso sem que eu precisasse explicar, mas vamos lá): preto é definitivo, cinza é cinza, e tudo é cinza.

Considerações acerca da validade da poesia, e sua importância hoje e sempre.

...

p.s.: Pensei em deixar só as reticências, mas tenho tantas dúvidas quanto à capacidade interpretativa de indivíduos humanos que resolvi colocar esta nota explicativa para dizer que simplesmente não há nada a dizer a esse respeito, nem nunca houve ou haverá, e que tudo que já se disse não passa de discurso vazio criado para explicar e validar a si mesmo, e aos que se lançam nesta empreitada sem sentido, sejam eles produtores assíduos ou frustrados (os chamados críticos, intelectuais leitores consumidores, coisa e tal). Entenderam parvos? Ou será que preciso ser mais explícito?

domingo, 17 de janeiro de 2010

Thou art a knave fool, ye bastard!

Pergunto-me o quanto vale à pena gastar pontuações e dedos.

Parêntese

Abro uma exceção para postar aqui algo do interesse geral de nenhum de vós (sim, parvos, sei que não dão a mínima).

Como começar um romance-diálogo-ou-o-que-quer-que-seja da maneira mais genial jamais concebida por um ente de nossa desprezível espécie:

Comment s'étaient-ils rencontrés? Par hasard, comme tout le monde. Comment s'appelaient-ils? Que vous importe? D'où venaient-ils? Du lieu le plus prochain. Où allaient-ils? Est-ce que l'on sait où l'on va? Que disaient-ils? Le maître ne disait rien; et Jacques disait que son capitaine disait que tout ce qui nous arrive de bien et de mal ici-bas était écrit là-haut.

Para os (mal) informados, trata-se de Jacques, le fataliste et son maître, de Diderot

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

- What do you call, Sir?

- The name is Gray. Dorian Gray.

And the answer startled the gentleman.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Mínima

As pessoas dizem a verdade quando acreditam no que dizem.

não escondo nada... sou um livro aberto escrito numa língua morta

não escondo nada... sou um livro aberto escrito numa língua morta

não escondo nada... sou um livro aberto escrito numa língua morta

não escondo nada... sou um livro aberto escrito numa língua morta

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Um pouco de alguma coisa sobre coisa nenhuma.

Olhei as postagens hoje (não as li, parvo, só vi os números). 149 no primeiro ano. 19 no segundo. Sim, é preciso estar mal para escrever. Mas não muito. Quando se está muito, não se escreve. Não se produz. Não se. Não sei. Ah, quer saber, foda-se.

Cansei desse intelectualismo medíocre e vazio. Que me servem títulos. De que servem toda essas artes, escritos e descritos, pintados e ouvidos? Mudou alguma coisa? Não. Estamos ainda caminhando alegremente e pululando para abismo de nós mesmos.

E não. Eu não sou uma pessoa amarga. Só é difícil fingir que não se vê. Seria melhor ser um idiota cego e desinformado, faminto e desnutrido que não tem tempo pra pensar nessas bobagens.

Escritores, descritores, escrivãos, escreventes, excrementos. Ponto.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Quelle chose

De repente tudo soa tão velho e distante... olho aqui e não me conheço mais. Será que sou quem fui? Será que sou quem sou? Bom, se não for, foda-se.