sexta-feira, 31 de outubro de 2008
Les Paradis Artificiels II
Os dedos dançam bêbados pelas teclas. Falam do paraíso. Não vá lá, desavisado. Nada mais há que dor, sofrimento, angústia, depressão. Não se pode mais chamar isso de paraíso. Dê-se logo o golpe de miserircódia. Para quê a cabeça? Corte-a fora. Deixe sangrar até o fim. Deixe estrebuchar. Deixe a dor. Esqueça. Não vale a pena. A morte é a única certeza de tudo. E como tudo o resto, o hoje serviu para dizer que a morte é a única saída. Matemos, portanto, a esperança. Matemos os sonhos. Matemos os pensamentos positivos. Matemos a nós mesmos. Por favor. Eu te peço. Matemos.
Insistir para quê? Sísifo, todos. Eu, você, todos. É tudo inútil. Posso estar enganado, ou embriagado, ou drogado, ou tudo, ou nada. À minha volta, um grande vazio. O sufoco torna-se, pouco a pouco, simplesmente sufoco. A delícia invento para mim mesmo, à custa de psicotrópicos, que psico-resolvem. Será que há? Não posso responder. Não eu. Não daqui. Do paraíso artificial. Daqui tudo é turvo. Os dedos cambaleiam. Escapam. Escorregam. Preciso atentar ao que produzem. Para que nada passe. Ou para que tudo passe. Quisera eu o verdadeiro paraíso, se o há. Não sei. Sempre quis vê-lo. Sempre me foi negado. Sou homem. E como homem, devo aceitar a queda. Não devo esperar nada. Não me cabe a esperança. Só a dor. O desespero. A desesperança. O choro. O pranto. A dor. Está lá, no Código dos Códigos, no Great Code de Blake.
E eu? Aqui. Só. Lamúrias. Entre vômitos e retomadas. Entre goles e desabes. Entre químicos e lágrimas. Eu, aqui. E tu? Onde. Sugiro: em prazer. Não deve haver culpa. Também eu buscava prazer. Mas encontrei, instead, dúvida. Só isso: dúvida, dor, depressão, denegrimento, depressão. Mas te digo: corte logo esssa cabeça. Veja-a sangrar até a morte. Aí está a paz. Não minha. Estou destinado ao second coming de Yeats. E ao third, fourth, fifth... Todos os comings que me vierem. Até que não me reste mais tempo. Até que o tempo me reclame. Desgraçado. Eu.
Mal vejo o que escrevo. Como o Cubas descreveu, ao menos aqui há tempo de voltar e acertar os tropeços. Mas estes acertos não dimnuem a dor do que não é (ainda? responda-me). Não me resta mais levezes. Sou pedra. Chumbo. Peso. Insuportável. Não sirvo. Des-sirvo. Desanimo. Des. Des. Des. Des. Des. Des. Complete como quiser. De qualquer maneira há de. A nota musical me foge. A nota do meu blues. Tocada por outros dedos. Soa, incessante, por outras mãos. Mais habilidosas? Não sei. Não me cabe julgar. Nunca toquei nesta nota. Meus blues têm sido outros. Intrépidos?. Não, blueses, somente. Eu blues. Eu Blacks. Mais Blacks do que blueses. Vide os paraísos artificiais.
Por isso, peço-te: corte-me a cabeça, ou tire-me do cadafalso. 11:00 p.m. Soa Winehouse. Meu paraíso, a propósito: Wine, House, and... They try to make me go to rehab but I won't go. Como podes? Como posso? Por que isso? Mal vejo. Mal me controlo. Entre idas e vingas, imagino. Espero, e nada. Enquanto isso, discurso sobre. Não se precisa mais de objetos. Não se precisa mais de nexo. Deixemos o pensamento correr. Livre pelos campos do paraíso artificial, onde estou. Nesta dizziness. Misturo a porra tuda. Tout est déjà foutu. Foda-se tudo. Especialmente eu. Foda-me. Eu que me foda. Eu que me foda. Eu que me foda. Eu que me foda. Eu que me foda. Eu que me foda. Eu que me foda.
Sorte? Se isso é sorte, não quero saber o que é azar. Por que tudo isso? Por que eu? Por que isso pra mim? Por que não eu tenho direito à outra dormência, àquela que não preciso buscar em alcalóides e psicotrópicos? Por que eu? Por que essa insatisfação? Por que essa verborragia? Por que?
A cabeça pesa-me. Pende. Nada mais vale a pena, já que minh'alma é - embora Pessoa - pequena. E até agora nada. Palavra. Entre tantas. Palavra nenhuma me vem. Tudo parte exclusivamente de mim. Morte aos infiéis, portanto, a mim. Desfido-me de mim mesmo. Corto minha própria garganta pelo prazer ( que será recompensado?) de outrem. Suporto, sozinho?, todo o peso.
Sou, enfim, L'idiote. The idiot. O idiota. Il testardo. Que sabe que, mas ainda assim insiste. Mas não há mais desculpas a se pedir. Só revoltas e dores a se expor, como nas linhas acima.
Le paradis artificiels. (Isso não é um plágio).
Mínima.
- Não sei ainda. Vacilo.
- É. Também. Mesmo que não.
E viram que (ainda assim) era bom.
Ich Will
Mas e o outro lado? O que será o outro lado? O que será do outro lado? O que pensa? O que quer? Wollen Sie? Nada se constrói sobre paredes prontas. Sobre alicerces velhos. Quebra-se tudo. Põe-se tudo abaixo. Olha-se para o caos da destruição. Limpa-se o terreno. Começa-se tudo novamente. Assim. Indeterminado.
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Conoscerti o Conoscermi?
Sobre como compreender a mim mesmo, ou ao menos tentar, ou pensar que se tenta, e achar que se compreende, o que dá no mesmo. Ou não.
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Le désir
sábado, 25 de outubro de 2008
Macbeth. Ato II. Cena I.
Mudaria a metáfora. Não uma adaga. Um copo. D'água. À minha frente. Garganta seca. Sedento. Já cansado. Exausto. Triste. No entanto, há vozes: alucinas!. Sois Macbeth. Não mais o cérebro oprimido. Mais le coeur, votre coeur. Não pelo calor. Pela frieza. Pela incerteza. Seria também meu copo a false creation? Posso estar louco. Embora não creie.
terça-feira, 21 de outubro de 2008
O que se lê quando se lê.
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Momento vazio.
sábado, 18 de outubro de 2008
Help!
You've got to hide your love away
Here I stand head in hand
Turn my face to the wall
If she's gone I can't go on
Feeling two foot small
Everywhere people stare
each and every day
I can see them laugh at me
And I hear them say
Hey you've got to hide your love away
Hey you've got to hide your love away
How can I even try?
I can never win
Hearing them, seeing them
In the state I'm in
How could she say to me
"Love will find a way?"
Gather round all you clowns
Let me hear you say
Hey you've got to hide your love away
Hey you've got to hide your love away
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
Considerações finais
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Coup (de foudre?)
Mas como? Se não há como envisager? Se tudo conspira contra? Shandy? Não. O Destino - se há - o grande irônico. Nesse sentido, Romeo and Juliet, um desastre. Tentativa malfadada. Nada é tão simples assim. Diria antes: Hamlet and Ophelia. Mas eu, Ophelia. Tudo grande demais. De mais a mais, retraio-me. Recolho-me. Escondo-me. Quisera a verborragia de Hugo. A perspicácia de Dr. Johnson. A serenidade de Emerson. O colossal de Goethe. A loucura de Blake. Ou de Hölderlin. A naïveté de Rousseau. A leveza de Voltaire. A amargura de Alceste (essa talvez tenha, a propósito). A irreverênica de Voltaire. A acidez de Molière. De Dante, a constância. De Boccaccio, o demiúrgico.
Mas não. Não me cabe tanto. Sou apenas homem. Não cabe tanto em um homem. Nem numa representação divina. Não. E assim, como homem, deve ser. Nada mais. Nada menos. Sendo assim, melhor não querer nada. Melhor recolher-se. Resignar-se. Aceitar.
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Pingo de sabedoria inútil (dadas as considerações acerca da natureza humana)
Defesa da Poesia.
terça-feira, 14 de outubro de 2008
Octavio... Paz?
El hombre es un ser que pregunta. Sim. Também eu. Tudo, aqui, lá: perguntas. Dentro, fora, direcionada, ou não, perguntas. E há uma pergunta no ar. Aquela ainda não exteriorizada. Infelizes os que se calam, porque deles é o reino da dúvida. Mas e então? O homem. Reflexões de Paz. Ou Guerra? Há Paz? É possível que haja Paz? Não. Não assim. Não como estão as coisas. (Já te esqueceu do título, idiota? Your shit is fucked up! Why do you care? ) Leviandades. Vida à sério? Não. Mas como? Com tanto a dizer. Tanto que se quer. Que queres tu? É a eterna contradição humana. Sou obrigado, de mal grado, a concordar. Querer o que não se tem. Ter o que não se quer. Tudo indeterminado - medida de precaução. Homo sapiens? Homo dubius. άνθρωποσ? Antro de nadas. Antes fosse de tropos. Sou um que pergunta. A ti, a mim, a tudo, às páginas, às palavras. Porém, dada a contradição, permanece. E que há a temer? Evitamos maniqueísmos. Mas só há. Há Sim. E Não. Diria, contudo: e o por enquanto? Passagem, tudo.
[Melhor largar tudo e tocar um blues em mi, lá no podcast]
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Sobre a ausência (em que o discurso se liberta dos grilhões da arrepsia)
Drang und Drangsal
E se não, não...
domingo, 12 de outubro de 2008
Senhora Lázaro – Sylvia Plath (Tradução moribunda)
Tentei novamente.
Há um em que eu tente
A cada dez anos.
Como um caminhar milagroso
Lustrosa como um abajur Nazista
Meu pé direito
Insiste: desista
Meu linho judeu
Fino, deformado.
Dispa o lenço
Ó meu inimigo.
Estás com medo?
O nariz, as órbitas vazias, toda arcada dentária?
O hálito podre
Sumirá em breve.
Logo, logo o corpo
No túmulo úmido pútrido vai estar
Em mim, meu lar.
Sou uma mulher sorridente.
Não passei dos trinta.
E como gato, tenho nove vidas.
Essa é a Terceira.
Que imundície
Para ser limpa a cada década.
Que milhões de fibras.
A multidão Comedora-de-amendoins
Se espreme para ver.
Estas são minhas mãos,
Meus joelhos.
Posso ser pele e osso.
Sou, contudo, a mesma mulher, idêntica.
Na primeira vez, eu tinha dez.
Foi um acidente.
Na segunda quis ir,
Que durasse para nunca mais voltar.
Fechei-me
Como uma concha.
Tiveram que chamar, chamar
E tirar os vermes de mim como pérolas
Grudentas.
Morrer
É uma arte, como tudo mais.
Faço como ninguém.
Faço com que com o inferno compare-se
Também.
Faço com que pareça real.
Talvez pudesses dizer que me chamam.
É fácil demais fazê-lo numa cela, meu bem.
É fácil demais fazê-lo para não voltar.
É o voltar teatral
Em dia claro,
Para o mesmo lugar, o mesmo rosto, o
Mesmo grito
Irracional, pasmo:
“É um milagre!”
que acaba comigo.
Há um preço
Para ver minhas cicatrizes, há um preço
para ouvir meu coração –
Sim, há.
E há um preço, muito alto, um preço,
Para uma palavra ou um toque,
Ou uma gota de sangue
Ou um fio de cabelo meu em minhas roupas.
Sim, sim, Herr Doktor
Sim, Herr Enemy
Sou seu opus,
Seu valioso
Bebe de puro ouro
Que se desfaz em um grito.
Insisto em menear e queimar
Não penses que te subestimo por se
Preocupar.
Cinzas, cinzas –
Que fazes remexer e agitar
Carne, osso, não há nada lá –
Um pedaço de sabão
Uma aliança de casamento
Uma obturação de ouro.
Herr Deus, Herr lúcifer
Cuidado
Cuidado
Das cinzas
Me levanto, um ser alado
[Março, 2006]
ps. a porra do blog fudeu com as estrofes. não fui eu.
sábado, 11 de outubro de 2008
Sobre a decepção, e suas implicações nefastas.
: pois se não, sabes. Mas e se não? Não soube. Ainda. Futuramente? O certo é o receio da queda. La chute, como Camus. Já outras vezes, como dito. Não tantas. Contáveis. Do receio, mas há certeza. Aprende-se isso com a queda. Com todas as quedas: certeza de que se cairá de novo. A menos que. Ronda-se como onça faminta. Selvagem. Violento. Comedido. Tão facilmente resignados? Fato: ele não provara do prato. Do contrário, . E então? Sabe-se da certeza da queda. Tenta-se? Arrisca-se? Espera-se mesmo sem esperança? Que mal há em procurar a saída em meio a um incêndio em que o fogo é frio e gélido? Todavia o gelo também queima. Também mata. Destrói. Lentamente. Consome. De dentro. Enfear o passado. Futilidade. Melhor: arrogância. Tente! Certamente conseguirá. Até o momento em que o passado olhar para você com olhos abismais, como ontem. Daí, novamente, la chute. O certo é o receio da queda? Não. Creio, antes: a queda, o certo. Ao menos agora. Circulocuções. Paráfrases para nada. Novamente: onça em cículos. Ou Jaguar, como Hughes. Mas as barras são oriundas dali mesmo, nós. Assim como os nós. Uns olhos, cabisbaixos. Outros, sorrateiros. Matreiros. Joviais e desconfiados. As palavras se escolhem como pérolas para um colar. Tudo é um contrato. Não como Rousseau previu, ou quis, ou pensou. Percebo idéias desconexas. Tudo desconexo, sem nexo, sem sexo. Todavia assim é. Ou quero que seja, o que dá no mesmo. Foi-se a coerência. Elementos coesivos? Não. Elementos corrosivos. Já 40 minutos passaram. Nada se disse. Nada se dirá. Devaneios. Devaneios. Devaneios. Percebo-me cada vez menos como ele, N. Cada vez mais eu mesmo. Sozinho. Mas talvez ele quisesse isso. Quem sabe? Divaguei. Tudo o que poderia ser e que não será. Por razões tais. Lobo de si mesmo. Condenado. Prometeicamente condenado. De que adianta o fogo, se não há lenha?
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
Passato Prossimo.
Oggi ho visto il passato. Un passato prossimo. Un passato che mi è piaciuto. Lo passato che ho distrutto. Senza volere. Senza pensare. Cosa posso fare adesso? Vorrei potere cambiare tutto che è successo. Però non c'è come. Non possiamo controllare niente. Dopo oggi, sono certo, tutto sarà diverso. Gli occhi non vedranno più come prima. Adesso, c'è soltanto distruzione. C'è un passato. Tutta una vita distrutta.Sofferenza. Quello che. Prima, sogno. Dopo oggi, una realtà. Non lo credevo. Adesso è diverso. Diverso. Diviso. Non ci conosciamo più. Stranieri. Come prima. Come adesso. Come sempre. I sentimenti sono morti. La vita è morta. La speranza non è più. Ho sentito tanto. Ma anche questo sarà morto fra poco. Vorrei cambiare. Non c'è come. L'indifferenza. Mi ha fatto pensare. Scrivere. Ho pensato. Ho scritto. Penso ancora. Però il rimorso sarà sempre. Le parole non possono esprimere niente. Non c'è come cambiare. Non c'è. Non c'è. Io voglio. Voglio vivere quello passato. Quello che. Vorrei dire. Però gli occhi non mi hanno lasciato. Gli occhi eranno aperti. Non lo sono più. Tutto è già perduto. Scusami.
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Sadness. Sorrow. Suffering.

Outrora, o vazio. Hoje: do sentido, ausência. Embora de falar tudo vontade. Ir dos limites além.
esquecer me de tudo e como se fluir na corrente deste sem nada que pare interrompa impeça desencoraje mas há que se cuidar cacos vidros em baixo dos pés correr soltas as palavras les mots como sartre mas não mais sartre não mais camus agora só eu sozinho no turbilhão de coisas dúvidas certezas incertas ditos não ditos pelas metades das elocuções pelos inacabamentos do que se diz pela angústia que se traz ao drama que se condena ao que é ao que não é ao que talvez e só talvez não venha jamais a ser tudo se limita ao distante e frio aos não sei aos não me lembro mais o que e como se termina sempre como o vazio da palavra sem sentido como se
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Eu palavras.

Hamlet: palavras, palavras, palavras. Palavras: realidade. Real? Muita pretensão. Tudo não passa de palavras. Em páginas ora brancas, ora amareladas. O Tempo. Somos livro sem capa, nem contracapa, nem lombada. Somos páginas soltas. Palavras escritas fora das linhas que não existem. Quisera ser livros. Mas só se pode aspirar. Não me pertence o eterno. A satisfação. A realização do livro. Sou palavras escritas à distância. Que distorcem. Mentem. Manipulam. Dissimulam. Fazem crer. Desfazem. Demovem. Criam. Destróem. Trazem dúvida. E mesmo: duvidam. Quisera ser o que Arcimboldo vira. Sou livros. Mas não Livro. O que leio. O que penso. O que falo. (In)Determinam o que sou. Tantas palavras para não conseguir dizer nada. E vejam como estou mais discursivo. As frases se alongam. As palavras se encontram. Não mais tão sozinhas. Todavia mostram-me o contrário. E no entanto só elas. Meu real. O que me existe. Todas, escritas por outrem. Outrora. Outubro. Outrossim creio, descrétido. Por vezes, assustam. Surpreendem. Assombram. Mas sei do que fazem. Por isso: sozinhas, comigo. Evito deixá-las correr. Soltas. Como querem. Como me forçam, porventura. Entretanto, entre nada, entre, talvez, alguma coisa. Talvez, entre. Nas linhas entre. Nas palavras entre. A verdade está no detalhe. Mas - merda - o detalhe não é. É o que vejo. Daí: receio. Medo. Não se deve confiar nas palavras. Como não se deve confiar nas mulheres. Como não se deve confiar no mar. Hugo bem o sabia. E tantos. E ninguém. Se eu palavras, como ler?
terça-feira, 7 de outubro de 2008
On the unbearable lightness of being.
UNBEARABLE.
Palavras soltas. Minhas. Sempre. No vazio do fundo. Da janela. Nos equívocos das máximas: idéias mínimas. Nas circunlocuções. Se tudo é objeto, nada de objeto. Sabe-se. Mas, daí, o sentimento:
UNBEARABLE.
Mais circunlocuções, rodeios, perífrases. Nada é certo. Tudo: areia ao vento. Caindo nos olhos.
UNBEARABLE.
Desvios estratégicos. Desvios pensados. Cuidadosos.
UNBEARABLE.
La vie, c'est la mort. Singular. Singulares. Solitário.