domingo, 28 de setembro de 2008

Companheira inexorável


Ela. E tinha que ser feminina. Vem quando menos espero. E aindassim sinto sua aproximação. Migraine. Mine. Migrando para lugar nenhum. Latente. Espera. Agora. Aqui. Comigo. Pulsa. Incomoda. Para me lembrar de minha condição: homunculóide. E de que o fim está à porta. Cada dia, um dia a menos. Os meus: abreviados. Não se vai longe assim. Agulhas? Entorpecentes? Ansiolíticos? Retardar o inevitável. Só há uma certeza.

Um comentário:

Camilíssima Furtado disse...

Não. Não há uma certeza. É apenas mais uma dúvida, como todas as outras...