domingo, 28 de setembro de 2008

Pós-Porra Toda? Putaria. Pós-porra nenhuma.


Tá. 20 e tantos anos. E eu. Falando merda. Disse alguma coisa? Quanta prepotência. Mudei tudo. Porra nenhuma. Mudou nada. Mudar a porra toda é uma contradição em si. Leia-se: Octavio Paz. Ruptura? Não. Tradição. Tradição? Não. Ruptura. Então como mudar? Não dá, porra. Só se tem aparência. Disso. Daquilo. Poesia é aparência. Não é porra nenhuma. E isso aqui? Porra nenhuma também. Fuck it. Quem se importa? Alguém lê essa merda? E se lê? E se leram isso aí em cima? Poemimagem? Poemimerda. Pós-isso. Ultra-aquilo. Multi-porra toda. Quer ser alguma coisa? Serás porra nenhuma.

Isso é um manifesto? Serviram pra nada: prova do fracasso. No fim, só falta entender isso: o único sucesso é o fracasso.

Um comentário:

Camilíssima Furtado disse...

"Pós-isso. Ultra-aquilo. Multi-porra toda." perfeito! Modernidade me melindra às vezes...