domingo, 28 de setembro de 2008

Poema morto

Fui do brilho a escuridão
nascente efêmera morte
que se esvai no vão vindouro
da eterna vida penitente.

Fui da morte filho pródigo
esquecido em lugar ermo
padecido das mil dores
da eterna vida penitente.

Fui de lugar ermo alçado
às altas vias letéias
condenado à extrema dor
da eterna vida penitente.

[Outro decrépito. Abrindo as tumbas. Deixando sair os mortos-vivos. 2006]

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